RÁ! Isso não vai acontecer.
Fim de semana especial, Copa Davis é Copa Davis, haaaja
coração, heróis improváveis, blá blá blá e...
confrontos!
Parênteses 1: Nenhuma viagem ou piso anormais, dignos de
nota e que serão protagonistas.
Parênteses 2: Único confronto não hard + indoor é Argentina
X Brasil, saibro + outdoor.
Alemanha X França
Cotação* antes e depois do sorteio: 3,75 X 1,20 / 4,20 X
1,20
Repetição das quartas de 2014. Receio com os vice-campeões
só não é maior porque a Alemanha não tem um super time. Gilles Simon não é
confiável em Davis (1-8 em jogos “vivos) e Gael Monfils em cinco sets é sempre
Gael Monfils. Arnaud Clement quis garantir o ponto das duplas e deve confirmar
com Julien Benneteau/Nicolas Mahut. Pelos mandantes, a missão do dono do time
Philipp Kohlschreiber é difícil porque mesmo com possíveis duas vitórias a
definição iria para o 5º jogo. Benjamin Becker, 39º do mundo, tem 0-5 na Davis
e Jan-Lennard Struff (74º) faz sua estreia contra Simon. A escolha pelo novato
facilitou para os visitantes, teoricamente.
França 3 a 1.
Fim de festa |
Grã Bretanha X
Estados Unidos
Cotação: 1,70 X 1.95 / 1,70 X 1,95
Repetição da 1ª rodada de 2014. Acompanho a cotação
sugerindo o confronto menos previsível. Assume-se que Andy Murray garanta dois
pontos e Bob/Mike Bryan a dupla (John Isner pode complicar o número 1
britânico, mas na fase atual e em cinco sets é mais improvável). O top 20, no
entando, bate James Ward na sexta. Donald Young, que chegaria ao domingo com
0-2 na Davis (ambas derrotas para Murray), e Ward, que nunca foi top 100,
decidindo a vaga para as quartas de final no 5º ponto seria... bem... meio...
não há palavras.
EUA 3 a 2.
Um passo à frente quem tá de bem com a vida |
República Tcheca X
Austrália
Cotação: 2,35 X 1,50 / 2,60 X 1,40
A fase dos tchecos é péssima, e ainda assim Lukas Rosol e
Jiri Vesely têm rankings melhores que Bernard Tomic e Sam Groth,
respectivamente. A expectativa australiana se dá pela ausência de Tomas Berdych
e por terem mais opções para cinco jogos. A escolha por Thanasi Kokkinakis na
sexta parece falta de confiança em Groth. Fica claro que Rosol e Vesely jogarão
todos os pontos, a menos que os tchecos joguem um estreante na fogueira e
entreguem a dupla – até o duplista top 70 Frantisek Cermak (0-2 na Davis) seria
opção aceitável, porque mesmo com mais derrotas que vitórias, ele passou pela
gira sul-americana jogando com Vesely. Desconheço problemas com
federação/capitão. Austrália não ganha um confronto do Grupo Mundial desde
2006.
República Tcheca 3 a 2 (zebra?).
Cadê todo mundo? |
Cazaquistão X Itália
Cotação: 2,95 X 1,30 / 3,75 X 1,22
A boa fase de Fabio Fognini, Andreas Seppi e Simone Bolelli
gerou opções para todos os pontos, e o número 1 foi preterido por ter feito a
gira sul-americana no saibro. A aposta em uma vitória tranquila dos visitantes
tem seus riscos. O alerta está em alguma ligação obscura que os russos-cazaques
Mikhail Kukushkin e Andrey Golubev devem ter com a Copa Davis (o “bicho” deve
ser gordo). A história recente inclui rebaixar a Suíça com Stanislas Wawrinka
em 2010, derrubar a República Tcheca com Berdych e fora de casa na estreia em 2011
e as quartas de final nos dois últimos anos. Golubev nunca perdeu um jogo que
foi ao quinto set na vida.
Itália 3 a 1. Com ressalvas.
Felicidade justificada. Ou não |
Argentina X Brasil
Cotação: 1,20 X 3,75 / 1,25 X 3,20
Ponto nas duplas é a garantia brasileira com Marcelo Melo e
Bruno Soares, que vêm de sete vitórias na competição. Logo, a meta inicial é
ficar 1 a 1 na sexta. Teoricamente, Leonardo Mayer deveria carregar dois pontos
nas costas para os donos da casa. Mas o saibro lento pode não ser tão favorável ao número 1 rival. Uma vantagem argentina é poder colocar Federico
Delbonis ou Diego Schwartzman descansados no domingo para enrolar João “Feijão”
Souza e Thomaz Bellucci. Por outro lado, a mudança de número 1 nesta semana
daria a “sorte” de ter o jogador mais experiente – Bellucci – no 5º e decisivo
ponto. A escolha por Carlos Berlocq como número 2 foi pautada justamente nisso
e pode dar resultado no primeiro jogo. Delbonis está nas duplas por acaso, só
deve jogar se os argentinos realmente abrirem bem desse ponto.
Brasil 3 a 2 com drama e otimismo. Argentina 3 a 1 com
pessimismo.
A meia tá errada |
Sérvia X Croácia
Cotação: 1,03 X 9,00 / 1,01 X 11,00
Uma das barbadas do final de semana. Novak Djokovic deve
ceder uns seis games a Mate Delic na sexta e Borna Coric até pode surpreender
Viktor Troicki, no cenário mais otimista para os croatas. Nenad Zimonjic
carregaria as duplas, apesar de vir de quatro derrotas seguidas na Davis, e
Djokovic precisaria voltar à quadra no domingo.
Sérvia 3 a 0 e o domingo é recreação.
Traz mais uma |
Canadá X Japão
Cotação: 1,22 X 3,75 / 1,22 X 3,75
Repetição da 1ª rodada de 2014. Ponto das duplas com Daniel
Nestor e alguém dá tranquilidade aos mandantes. Kei Nishikori deve forçar mais
um duelo da nova rivalidade com Milos Raonic, no 4º jogo, e, ainda que vença,
só deve prorrogar o sofrimento japonês. Tatsuma Ito ou Go Soeda dando a vitória
aos visitantes no 5º jogo contra Vasek Pospisil parece ser daquelas coisas que
a Davis pode proporcionar. Mas se alguém te contar você não acredita. Japão é
visitante depois de nove confrontos.
Canadá 3 a 1, com Raonic d. Nishikori no 4º jogo.
É domingo |
Bélgica X Suíça
Cotação: 1,01 X 11,00 / 1,01 X 11,00
3 a 0 Bélgica. Até sem David Goffin. Isso se a Suíça não
tiver mais desertores até domingo e não sofrer W.O..
Já pode ir embora? |
*Sportingbet.
Fora da curva
No Grupo I, o que pode
ser mais interessante é Suécia X Áustria, com os dois países praticamente
completos (Elias Ymer, Christian Lindell, Robert Lindstedt e Johan Brunstrom X
Andreas Haider-Maurer, Jurgen Melzer, Gerald Melzer e Alexander Peya). Só
faltou Dominic Thiem para os visitantes, que devem levar. O vencedor pega a
Holanda em julho em busca da repescagem, em setembro.
Eslováquia X Eslovênia pode servir para decorar quem é
eslovaco e quem é esloveno. Mas Blaz Rola e Aljaz Bedene são desfalques da...
da...
Na América do Sul, Uruguai X Colômbia já vale vaga nos
play-offs para o Grupo Mundial. Pablo Cuevas é o exército de um homem só para
os donos da casa e precisa fazer milagre nas duplas, contra Juan Sebastian
Cabal e Robert Farah.